Diretamente impactada pelos programas de inclusão do iFood, a coordenadora de Sustentabilidade da empresa, Láislla de Gouveia, inaugurou nesta quarta-feira (19/01), em formato online, o primeiro encontro do Diversidade em Construção, da Comissão de Responsabilidade Social (CRS) da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).
A ideia do projeto, segundo a presidente da CRS/CBIC, Ana Claudia Gomes, é fazer um mergulho profundo no ‘S’ do ESG (Environmental, Social and Governance). “A cada encontro vamos falar um pouco dessa agenda social que as empresas precisam tratar para evoluir para uma indústria mais inclusiva e diversa”, frisou.
Segundo Láislla de Gouveia, com apenas dois anos de atuação, a área de Sustentabilidade do iFood é dividida em três pilares: Inclusão (Diversidade e Segurança Alimentar), Educação e Meio Ambiente, e já conta com 28 profissionais.
No bate papo com representantes do setor e membros do grupo CBIC Jovem, com foco em “como promover a igualdade de gênero nas empresas”, Láislla de Gouveia pontuou algumas das suas vivências sobre diversidade e inclusão.
Citou, entre outros, os compromissos institucionais do iFood e as ações desenvolvidas pela empresa, como o Guia Antimachismo no Trabalho – iniciativa da área de Design da companhia, que acredita em um ambiente de trabalho mais seguro, com mais equidade e empatia –, assim como o “Novo programa do iFood abre 300 vagas para pessoas negras”.
Sobre equalização de oportunidades, mencionou vídeo de uma corrida, que deixa claro que as possibilidades não são iguais para todas as pessoas e que esses programas buscam fechar esses gaps no mercado de trabalho.
Dispositivos legais puxam mudança de comportamento na construção civil
Presente à reunião, o presidente da Comissão de Infraestrutura (Coinfra) da CBIC, Carlos Eduardo Lima Jorge, ressaltou a importância do tema para o setor de obras públicas.
Lima Jorge citou que a nova Lei de Licitações obriga que as empresas vencedoras das concorrências têm seis meses para apresentar um programa de Ética e Compliance.
No caso de empate entre duas construtoras, um dos critérios de desempate é quem tiver contratado mais mulheres.
Além disso, destacou que a política de ESG dentro da empresa já é condição para conseguir financiamento internacional para obras de financiamento no país.
“Qualidade só se tem com exigência”, mencionou Ana Claudia Gomes ao também reforçar a importância de programas de apoio para preparar as empresas para esse processo de mudança cultural.
“A recorrência do tema é que faz a mágica acontecer”, ressaltou Láislla de Gouveia.
Diversidade em Construção conta com a curadoria da consultora Ana Flavia Godoi, que afirma que todo o ciclo do projeto foi pensado com o olhar voltado para como as pessoas percebem essa temática e como fazer com ela reverbere no ambiente institucional.
Durante os dois primeiros meses do ano, sempre das 17h30 às 19h30, a CRS/CBIC promoverá debates ligados ao tema diversidade com palestrantes-convidados que atuam em renomadas empresas.
O próximo encontro será no dia 26/01, com representante do Santander. Participe!
O evento tem interface com o projeto “Desenvolvimento de Lideranças” da CRS/CBIC, com a correalização do Serviço Social da Indústria (Sesi Nacional).
Fonte: AGÊNCIA CBIC – 19/01/2022